terça-feira, 20 de setembro de 2016

A pessoa com deficiência na minha história de vida


Não consegui resgatar em minha memória momentos da minha infância relacionados a pessoa com deficiência.
Na adolescência, lembro somente de momentos em que eu estava dentro de um transporte público (onibus ou metrô) e via um cadeirante eu me sentia constrangida de ficar olhando para ele. Acredito que minha mãe me ensinou que eu não deveria ficar encarando a pessoa com deficiência, que devia desviar o olhar.
Já na vida adulta em uma das escolas públicas que lecionei educação física, lembro-me de uma aluna cadeirante do 5. ano que era privada de participar das aulas práticas na quadra, visto que para chegar lá tinha 4 lances de escada. Então, em todas as aulas em quadra a aluna ficava no pátio aos cuidados de alguma inspetora de alunos.
A memória mais recente que tenho é das aulas de dança do ventre que fiz onde havia uma garota com deficiência física, com encurtamento de uma das pernas e com paralisia parcial em um dos braços.
Essa aluna era super motivada, alegre, cheia de vida, encarava todos os desafios propostos em aula, apesar das limitações físicas. Ela se orgulhava de si mesma, não tinha vergonha de seu corpo. Participava das apresentações em teatro com toda a alegria.
A Tatiane ainda dança, acompanho pelo meu facebook. Conseguiu tirar sua habilitação para dirigir, encomendou um carro adaptado. Exemplo de determinação.

Um nome bem conhecido na área de dança do ventre quando se fala em inclusão é a dançarina e professora Isete Correa. Há vários vídeos dela no Youtube. Segue o link de um com entrevista e também um pouco de dança dela. 





Inclusão - dança do ventre




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